sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Jornalismo colaborativo: Veio para somar ou tirar o espaço do jornalista tradicional?

Todos os dias são publicados diversas notícias em vários veículos de comunicação, quase todas feitas por jornalistas profissionais, mesmo que não exista a obrigatoriedade de terem está formação.
Há pouco mais de 10 anos foi criada uma nova forma de gerar conteúdo “jornalístico”, que pode ou não contribuir para esta não obrigatoriedade, que é o jornalismo open source, e ou cidadão. Onde qualquer pessoa pode escrever suas notícias e publicá-las em sites ou blogs que são mais comuns.

Os adeptos desta nova modalidade de transmitir notícias, e acreditam na democratização das informações, e que o leitor terá um novo papel como colaborador na produção do material jornalístico que será publicado, valorizando assim a notícia, pois esta terá observações do ponto de vista de quem viu os acontecimentos e fatos.

Atualmente este tipo de jornalismo vem sendo adotado por diversos veículos de comunicação, devido à popularidade e o aumento da popularidade dos blogs, e outras novas ferramentas de interatividade como o twitter e facebook, onde podemos postar qualquer informação, não havendo checagem alguma.
Os conteúdos são os mais variados, vai desde críticas políticas a relatos dos dia-a-dia.

A perguntar a se fazer, é se podemos acreditar na eficácia e veracidade desses conteúdos, já que na sua maioria esses textos não têm um filtro ou checagem de um profissional da área, e desta forma não há como fazer eventuais correções.
Além dos sites e blogs com conteúdos de repórteres cidadãos, não podemos nós esquecer que outros sites que já são famosos por suas matérias jornalísticas também utilizam de conteúdos colaborativos, e necessitam da checagem de um jornalista profissional.

Independente de onde a matéria será publicada, sites, blogs ou jornais tradicionais, sempre devemos nos questionar da veracidade dos fatos, pois qualquer um pode errar.
Para alguns veículos a colaboração dos leitores marca uma evolução, do que somente um auxílio. Podendo se tornar um processo de trabalho eficiente e dinâmico.
Juliano Spyer, especialista em mídia social e projetos colaborativos, diz que o conteúdo participativo pode ser um modelo promissor de negócio, pois se exige um baixo investimento, podendo ser adequado a funções de freelancer, trabalho já divulgado entre os profissionais da área de comunicação.

O jornalismo colaborativo ou open source precisam ser mais desenvolvidos e aprimorados, até que os grandes veículos de comunicação possam considerar a importância desses conteúdos, já que está crescendo cada vez mais.

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