quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O NOSSO LIXO DE CADA DIA


A Prefeitura de São Paulo divulgou esta semana que o serviço de limpeza da cidade sofrerá um corte no orçamento. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, a estratégia é reduzir os gastos devido à queda de arrecadações, mantendo uma orçamentária igual a do ano passado, de R$ 903 milhões para a limpeza urbana.
“A coleta de lixo começou com um corte de 20% nos contratos de varrição”, diz Ronaldo Camargo, secretário de subprefeituras. Hoje, na cidade são varridas cerca de 6.900 quilômetros de ruas e retiradas mais de 300 toneladas de lixo, este serviço empregava mais de 8 mil garis que foram reduzidos a 5.300.
A categoria pensa em iniciar uma greve na segunda-feira para reivindicar a readmissão de 1.500 garis, mas no caso da paralisação poderá ocorrer a quebra do contrato, que segundo a administração municipal, obriga as empresas a prestarem o serviço.
O lixo já começou a acumular nas ruas da cidade, e com as chuvas da semana passada, ocasionou entupimentos em galerias e bueiros. Este problema entre a prefeitura e as empresas contratadas tem piorado ainda mais o serviço à população.
Os valores poupados por esta decisão serão usados para outros serviços e o secretário das subprefeituras garante que a população não será prejudicada.
A prefeitura espera que as empresas prestadoras de serviço apresentem um plano de trabalho que suporte a redução sofrida. Os serviços que correspondem à limpeza da cidade estão divididos em 55% de coleta domiciliar, 30,3% de varrição e 14,7% para coleta seletiva e outros serviços.
O diretor-presidente da concessionária EcoUrbis, Ricardo Acar, diz que essa redução não foi discutida e tentará mostrar a prefeitura o prejuízo que esta mudança acarretará.
Até o final da semana, a prefeitura divulgará um novo plano de limpeza urbana, que terá uma relação de ruas da cidade e quantas vezes elas serão varridas. •

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